segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DEFICIÊNCIA

DEFICIENTE
É aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.


LOUCO
É quem não procura ser feliz...

CEGO
É aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria...

SURDO
É aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão...

MUDO
É aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia...

PARALÍTICO
É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

DIABÉTICO
É quem não consegue ser doce...

ANÃO
É quem não consegue deixar o amor crescer...

E MISERÁVEL
São todos que não conseguem falar com DEUS!!!

Autor desconhecido

domingo, 17 de outubro de 2010

PROJETO INTEGRADO DE APRENDIZAGEM

                Depois de muita pesquisa, desenvolvemos nosso projeto, cujo tema central: O PODER DA TECNOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Nós escolhemos o subtema INCLUSÃO DIGITAL PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.
                Colhemos informações importantíssimas e conseguimos desenvolver atividades muito interessantes para trabalhar com os deficientes auditivos.
                Esperamos poder atender as expectativas.

                Beijos a todos os nossos seguidores
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso, aprendemos sempre.
Paulo Freire

OBJETIVO

Enfatizar a importância da evolução digital para o desenvolvimento de alunos portadores de necessidades especiais.
Aproximar-se de tecnologias que possam incrementar as aulas e torná-las mais interessantes e atualizadas.
Envolver os alunos  e incentivá-los a utilização da informática em benefício próprio.

JUSTIFICATIVA

Até que ponto a informática pode favorecer o processo de ensino/aprendizagem desses alunos especiais?
Acreditamos que a inclusão de recursos digitais em sala de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores, além de abrir um leque infinito de possibilidades e de opções de pesquisas, fazendo com que as aulas antes repetitivas e chatas se tornem prazerosas e úteis para todos (alunos e professores)

INTRODUÇÃO

O uso do computador como ferramenta educacional, principalmente com indivíduos com necessidades especiais, vem se tornando uma realidade. Essa área está se desenvolvendo, cada vez mais, graças ao avanço tecnológico e à criatividade dos profissionais que trabalham com educação especial. Entretanto, é necessário entender que o computador não deve ser visto como uma panacéia para resolver os problemas. Cada caso deve ser tratado individualmente. As necessidades dos sujeitos especiais são muito heterogêneas, e as soluções ou resultados de um trabalho não podem ser generalizados indistintamente.
O computador é uma ferramenta com grande potencial, que deve ser profundamente explorado para oferecer o máximo. Assim, certos usos subestimam tal potencial e certas funções poderiam ser executadas com o auxílio de outros materiais ou objetos comuns.
Simplesmente substituir o livro ou ser usado como passatempo é muito pouco para um instrumento que pode enriquecer e revolucionar a vida de um indivíduo que, muitas vezes, observa o mundo passivamente.
Por outro lado, o uso do computador tem permitido o desenvolvimento de uma educação voltada para o aprender para a vida. A escola passa a ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, em que cada aluno – do mais talentoso ao mais comprometido do ponto de vista sensorial ou intelectual – desenvolve suas potencialidades. Assim, deixa de existir discriminação de idade ou de capacidade: todos estão aprendendo juntos, conteúdos acadêmicos e interação social.
O computador como ferramenta de trabalho com a qual o aluno realiza tarefas e resolve problemas, passa a ser importante fonte de diagnóstico da capacidade intelectual de cada aluno. O professor pode identificar o conhecimento usado no desenvolvimento da atividade e, com isso, auxiliar o aluno a depurar ou incrementar tal conhecimento.
Finalmente, a possibilidade de realizar tarefas que explicitam o real potencial de cada sujeito contribui para o desenvolvimento do sentimento de empowerment e, assim, a possibilidade de continuar a aprender para a vida.
Para o aluno surdo, as experiências demonstram a importância do estímulo visual para a comunicação e a informática fornece instrumentos poderosos que facilitam a autocorreção na construção e ou reconstrução de textos, permitindo ainda o desenvolvimento da autonomia do aluno em situação altamente promovedora de sua criatividade. (PINTO, 1998).O computador está sendo foco de muito estudo na área educacional, como uma ferramenta didático-pedagógica para auxílio no ensino e na aprendizagem escolar. Existem muitos cursos e pesquisas nessa área atualmente, mas esta ferramenta necessita de um bom planejamento para que o objetivo, que é o desenvolvimento cognitivo do aluno, seja atingido. Por isso desenvolver um projeto para avaliação de um protocolo de avaliação de compreensão de leitura utilizando o computador como mediador desse processo, tornando-se uma resposta interessante ao processo de alfabetização da Língua Portuguesa por alunos surdos.
De acordo com RODRIGUES e ANTUNES (2003a), é justamente na escolarização dos surdos que se apresentam alguns obstáculos, e um destes obstáculos as autoras consideram que seja o processo de alfabetização de crianças surdas. Elas ainda afirmam que com o reconhecimento da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é um dos caminhos necessários para um efetivo trabalho pedagógico de alfabetização dos alunos surdos, por resultar em um aprendizado mais significativo para estes alunos, uma vez que está respeitando sua linguagem própria que é a Língua de Sinais-LS. Ainda segundo as autoras RODRIGUES e ANTUNES (2003b):
“Investigar o processo de alfabetização de crianças surdas torna-se relevante na medida em que esta etapa de escolarização incorpora neste indivíduo uma série de novas relações e habilidades, como é o caso da aquisição da palavra escrita e da leitura que é oportunizada por meio do contato deste indivíduo com o mundo das letras. Além disso, esta etapa da aprendizagem é um momento de inicialização de caminhos a serem percorridos pela criança e que refletirão em sua vida pessoal, social, psicológica e educacional”.

O IDIOMA DA INCLUSÃO

O decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, regulamentou a Lei nº 10.436 (abril de 2002), que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Entre outras coisas, a lei prevê a garantia do direito à Educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e insere a Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores de instituições de ensino públicas e privadas dos sistemas federal, estadual e municipal de ensino.
A oportunidade de ter acesso a um idioma tão importante é benéfica tanto para os surdos quanto para os ouvintes, pois permite que a comunicação seja praticada sem barreiras, trazendo crescimento para ambos.
Pensando nisso, elaboramos algumas atividades onde trabalharemos a autonomia, a criatividade e a atenção dos alunos sempre praticando a representação de palavras e expressões na língua de sinais, utilizando nos computadores a fonte de Libras. Atividades essas que podem ser feitas por todos os alunos (ouvintes ou não). Com as atividades propostas, perceberemos que é possível utilizar o computador com os portadores de deficiência auditiva e onde podemos tornar a aula prática e divertida.
Tudo isso para que possamos mudar o nosso olhar em relação à inclusão e fazê-la de maneira realmente eficaz e produtiva.